quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Liga Sagres - Porto vs Vitória S.C.

Finalmente!


Finalmente a bola rolou a sério no impecável relvado do "nosso" Dragão, e os artistas tiveram a palavra. Finalmente terminou este "defeso" empolgante, histérico, absurdo, estranho, fantástico que, como é habitual, deixou a massa adepta portista dividida em dois grupos: os eternos "velhos do Restelo", de súbito transformados em grandes sumidades das áreas da Economia e do Alto Rendimento em Futebol, críticos de todo e qualquer investimento por nós feito, e de toda e qualquer venda por nós somada, teimando em querer terminar à força o ciclo pejado de vitórias de Pinto da Costa e Antero Henriques; do outro lado, a facção mais entusiasta, para quem o campeonato já se tornou numa formalidade, tamanha a qualidade suprema que temos à disposição. 
Como nunca fui fã de extremismos, e não morro de amores pelo 8 ou pelo 80 (talvez por sempre ter tido dificuldades em escrever o 8 à mão), a minha pre-época foi passada a rir à gargalhada com a quantidade avassaladora de idiotices que se foi escrevendo por aí, tanto em posts como em comentários. No fundo, consigo compreender. Há fome de títulos e, quando tal acontece, a lucidez esfuma-se e as hormonas entram em polvorosa.

A época começou mal para os meus lados. Por motivos familiares, acabei por dar entrada no Estádio com o jogo a decorrer - coisa que terá acontecido uma vez em toda a minha vida, e foi por culpa do meu avô que tinha deixado os cartões de sócio em casa - e foi por pura sorte que vi, de joelhos no chão para não ser chacinado pela fila que tentava atravessar, o primeiro golo desta época.

O jogo transmitiu-me boas sensações, tal como alguns dos jogos da pre-época o fizeram, na medida em que me pareceu haver uma tentativa da parte de Lopetegui para corrigir alguns dos problemas que afectaram alguns dos nossos jogos na época transacta. Mais jogo interior, ainda que o uso das alas continue a ser o caminho preferido para os desequilíbrios; os nossos 8 a aparecerem com mais regularidade em zonas de finalização e entre linhas; uma melhor reacção á perda da bola e de forma mais organizada (embora não tão compacta como acho que poderia e deveria ser); trabalho de casa nas bolas paradas ofensivas; redução das oportunidades clarasde golo do adversário a 0; faltas tácticas em catadupa sempre que alguém da formação contrária ousava sequer pensar em criar um desequilibrio. 

Foi o primeiro jogo da época, contra um adversário que - sejamos honestos - procura ainda descobrir uma identidade (ou não tivesse sido goleado há pouco tempo, em casa, por uma equipa pouco mais do que fraca), mas as sensações foram boas. Nesta fase, mais importante do que produzir ópera, é ir ganhando, porque um início de temporada construido sobre vitórias pode ser muito mais importante do que deslumbrar em todos os jogos.

É também bom que os rapazes vão ganhando mas que não embandeirem em arco. Que Imbula perceba que tem imenso por onde melhorar, que Danilo comece a perceber melhor os posicionamentos defensivos, que Aboubakar continue a trabalhar como um touro, que Maxi e Varela continuem a emprestar eperiência à equipa e que alguém espete 4 tabefes no Herrera sempre que ele fizer asneiras.

(+) Positivo


A importância de ter um GR que saiba jogar com os pés - Uma afirmação válida para Casillas ou para Helton (não conheço tão bem Gudiño). Se repararem com atenção, o nosso início de construção modificou imenso do início do ano passado para o início deste ano. Centrais abertos com o jogador 6 a baixar, e os laterais bem subidos. Obviamente, tal não será alheio ao facto de termos na baliza dois GR que funcionam muito bem como líberos. É na velocidade com que a bola sai daquela zona, e se ultrapassa a primeira fase de pressão adversária que se nota uma grande melhoria em relação ao ano passado. Ah e, foda-se, era o Casillas na nossa baliza. O Casillas!! Foda-se!

Maxi Pereira/Varela - Vou agora dizer algo que poderá ser muuuuito polémico: ter uma ala direita formada por Maxi e Varela dá-me mais conforto do que se fosse formada por Danilo e Quaresma. E o tempo, estou certo, dar-me-à razão. E porquê? Danilo é um excelente jogador e Quaresma um excelente artista. Tacticamente, o primeiro tinha de passar o jogo todo ao "sabor" das pinceladas do outro. Varela e Maxi têm um grande defeito, que é ao mesmo tempo uma qualidade. São limitados, mas sabem-no melhor do que ninguém. Como tal, colectivamente, dão um equilibrio muito maior ao jogo do Porto. Quando Varela começar a escorregar a cada drible que tentar fazer, e quando Maxi levar o seu inevitável cartão vermelho, decerto muitos irão pedir cabeças, chamar-lhes-âo velhos, dirão que um é lampião infiltrado e caceteiro e o outro estava bem era no Parma. Mas enquanto os temos ali, olhem com atenção. Vejam bem a forma como Varela fecha por dentro quando a bola está no outro corredor, e a forma como isso aproxima a equipa e nos deixa melhor colocados para recuperar a bola. Ou como Maxi apoia o ataque, quase sempre sem perdas de bola perigosas e com a intenção clara de dar apoios aos colegas. Vejam bem aquele último golo e digam se não concordam. Muito honestamente, que se foda de onde vêm um e outro. Se se baterem sempre assim pelo meu símbolo, tanto melhor.

Aboubakar - De repente, uma bofetada de luva branca mesmo no meio do meu focinho, que é para aprender a não ser impaciente. Num ápice, toda uma alteração no comportamento táctico e técnico deste rapaz, como se nos quisesse dar oe melhor de dois mundos: por um lado, a capacidade de jogar entre linhas, de receber, rodar, fixar e dar a bola a um colega (como naquela assistência primorosa desperdiçada estupidamente por Herrera); por outro lado, a força, o ímpeto, a aceleração, a capacidade de choque, e o violento remate. Sem entrar em grandes euforias, porque ainda me lembro da época em que Maazou marcou um hat-trick no primeiro jogo e assim ficou até... ao final da época, foi um assombro ver o bom do Bouba a jogar. Desejo que tal se mantenha, e que haja sempre paciência para os nossos avançados. Incluo também Osvaldo e André Silva neste pacote. Cada vez mais, no futebol moderno, um avançado é um jogador de equipa, que aparece mais vezes em zona de finalização, ao invés do "matador". Agora, não me venham com merdas: ele não tem 22 ou 23 anos. Nem eu, com quase 30, tenho tantas rugas pá...


(-) Negativo

Herrera - eu e o v.a.s.c.o. não gostamos do Herrera. Ponto final. Não é nada pessoal porém. Meramente uma constatação de factos. Herrera tem 4 pulmões e 3 pares de pernas. Herrera parece-me ser um gajo porreiro, que empresta a casa para churrascadas. Será capaz de fazer umas coisas interessantes de vez em quando, porque foda-se, ás vezes lá calha bem. Mas é, na minha perspectiva, um jogador perfeitamente banal. Porque decide muitas vezes mal, estragando um sem número de jogadas de potencial perigo, ou porque por vezes e incapaz de fazer um passe de 3 metros sem parecer que está a tentar agredir o pé do colega de equipa com a bola, mas principalmente porque NÃO SABE POSICIONAR-SE! Não sabe malta! Passa o tempo todo perdido, ora escondendo-se quando deveria dar linha de passe, ora pressionando o jogador errado e abrindo crateras na nossa transição defensiva. Se Herrera corre muito, também é verdade que corre mal. E nestas coisas dos desportos colectivos com bola, correr muito é tão espectacular como ter boa voz e trabalhar numa carpintaria. Essencialmente, deve correr-se bem, ocupar bem os espaços porque quem deve correr muito e, se possível, de forma veloz, deve ser a bola. Ainda assim, acreditem que aprecio o esforço do nosso atleta com menos tempo de descanso desde o final da época passada. Mas, falando a sério, não perderemos qualidade se o vendermos. 

Alex Sandro - antes que me batam, este (-) que aqui está, prende-se com duas razões essenciais: a primeira, fortíssima e totalmente lógica será, porque me apetece. Apetece-me. Ponto. A segunda é porque, ao fim de 3/4 épocas de Alex Sandro no Porto, já enjoa tanta puta de tanta vez que este soneca é "comido" nas costas por estar desatento. De resto, uma jóia de moço. Quando faz estas estupidezes, era colocà-lo a apanhar o sabonete à frente do Danilo, do Imbula e do Cissokho, a ver se ele não aprendia a estar atento ao espaço nas costas...

Idiotice do Público - estou a cagar-me para o que se possa dizer por aí: quem vai a um Estádio de futebol, para ver a sua equipa jogar, e ao fim de 10 minutos dedica uma monumental assobiadela a um jogador que já não é um portento de técnica e que praticamente está a fazer duas temporadas seguidas, por causa dum mau domínio, é idiota. É um perfeito e magnífico idiota. É gente estúpida, que não percebe bolha de desporto, que não faz ideia do que significa estar ali e errar. Não comprendo, nunca vou compreender, ou sequer aceitar, que se assobie um jogador da própria equipa. É mentalidade de gentinha. Comigo essa não cola. Não gosta, fica em casa. Finito!


Primeiro jogo, primeiros três pontos. Primeira jornada, primeiros casos graves de arbitragem. Graças a Deus, nenhum deles teve influência no decorrer das partidas em que ocorreram, Era o que mais faltava, depois de um ano de tanta isenção e de verdade desportiva, termos um campeonato manchado com erros de arbitragem grosseiros, sempre a favor dos mesmos. Deus nos livre. Irony Mode: Off. 

Para a semana, é preciso matar o borrego. É preciso chegar á Madeira e ganhar, ganhar, ganhar! Por meio a zero, não interessa. Se ganharmos, com tudo o que as idas ao arquipélago significaram na época passada, é uma vitória que vale bem mais do que 3 pontos. Se não ganharmos... Vai chover xóriças, como dizia a outra...


quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Bitaites tácticos

Depois do clima de guerra-fria que por aí anda na Bluegosfera, depois de Osvaldo (bem-vindo) e de Cissokho (bem-vindo de novo), bitaites sobre o jogo jogado durante esta pré-época!

São apenas alguma considerações dos jogos transmitidos da pré-época (Borussia Monchengladbach, Schalke 04, Valência e Stoke City) que na minha opinião merecem destaque. E sim, aceito umas aulinhas de Paint.

Coisas Boas

4x2x3x1 - Apesar do medo imposto por Paulo Fonseca, a expressão "duplo pivot" é uma espécie de Voldemort para os lados do Dragão: "The one who shall not be named". Mas a ideia é boa e com os jogadores à disposição de Lopetegui é de aproveitar. Com transportadores como Imbula ou André André e um 6 mais fixo, a coisa parece ter (boas) pernas para andar. Parece-me que só funcionará com Bueno. Ou melhor, funcionará melhor com Bueno. Brahimi também poderá aparecer por ali, mas o espanhol é mais forte pela facilidade em chegar à área e pelo hábito de actuar como segundo avançado. O golo frente ao Stoke mostra que o "tamanho de anão" esbarra na movimentação sem bola que confundiu os centrais ingleses. Muito importante ter dinâmicas diferentes.

A saída de bola com 3 atrás - Parece ser um upgrade em relação à época passada. Sem trocar a bola dentro da nossa área com o guarda-redes a ir à queima. O jogador na posição 6 baixa para o meio dos centrais e estes alargam o campo. Isso permite que os médios não baixem tanto para pegar no jogo, nem que a bola entre sempre nos laterais tornando a nossa saída de bola muito previsível. Com a capacidade de passe longo de Ruben Neves, a bola poderá facilmente "queimar" linhas.


A liberdade dada a Brahimi - E só a Yacine. Livre como um cavalo selvagem. Há um tipo de jogo com ele, e outro sem ele. É lhe dada grande liberdade de movimentos. O Porto fica muitas vezes com 4 médios pelo centro do terreno. Se estamos em posse é o lateral do lado dele (normalmente será o esquerdo) que sobe bastante para dar largura e o Porto acaba por chegar ao ultimo terço do terreno com muita gente. Se estamos a iniciar construção, Brahimi arrasta marcadores directos e cria buracos na defensiva adversária, para além de oferecer mais linhas de passe aos centrais/médios que iniciam o jogo. Dinâmica interessante e para seguir esta época: Yacine Brahimi, a deambular livremente dentro da organização Portista.


Imbula - O senhor "20 Milhões" vai ter muita de gente a segui-lo e a lambuzar-se de raiva e inveja para o ver falhar. Mas este chavalinho promete deixar mossa. É dono de um conceito que já não vemos há uns anos: Um box-to-box com pés. Uma espécie de anti-Herrera. Parece-me que precisa de aprender algumas noções de posicionamento e de perceber quando deve ou não acelerar o jogo, mas se fosse um jogador com tudo sabido não tinha vindo para nós... A sua passada larga vai permitir ao Porto acelerar muito o jogo aquando da recuperação de bola. Isto se Lopetegui deixar!

Melhor controlo de profundidade e de distância entre linhas - Principalmente no Torneio de Colónia foi notória a melhoria deste aspecto. Linhas próximas, que tornam a equipa mais compacta e consequentemente bloqueia a criatividade ao adversário. A imagem em baixo ajuda a perceber qual o posicionamento correcto a ter quando não temos bola, pois desta forma o adversário não tem onde jogar/criar. Era das melhores qualidades da equipa de Vitor Pereira - equipas curtinhas em campo. As marcações quase a nível individual entopem a criação do adversário, principalmente quando o movimento sem bola é lento e previsível. Gostei muito mesmo.

Coisas Menos Boas

Centrais a pressionar - Viu-se alguma vezes (Borussia, Schalke e Stoke) e não gostei particularmente dessa hipótese. Indi, Marcano e Maicon (mas esse faz mesmo quando não é mandado...) a abandonarem a linha defensiva para irem pressionar um elemento mais à frente. A imagem abaixo é esclarecedora do perigo que estes comportamentos, por vezes impulsivos, podem causar. Não existe sequer uma linha, quanto mais um "linha defensiva". Marcano sai da sua zona e vem pressionar o portador da bola que devia estar a ser vigiado por um médio. Se este se vira, vai criar automaticamente um 2x3 em posição frontal com a nossa baliza. (E porquê é que é importante ter essa linha? Porque dessa forma os jogadores estão mais próximos, é mais fácil controlar a profundidade e executar uma possível defesa em linha, etc.) A REVER COM CARÁCTER DE URGÊNCIA. 


Indefinição de tarefas em 4x3x3 - Falou-se muito na falta de criatividade da equipa e da necessidade de comprar mais um médio. Mas o principal problema que ajudou à falta de golos nesta pré-época foi a indefinição de tarefas dos jogadores a actuar na posição 8 e 10 quando a equipa estava em 4x3x3. Quem sobe, quem fica, quem aparece na área, quem aparece à entrada da área, quem desce para pegar no jogo no inicio da construção, quem aparece entre linhas... O único que entendia melhor o que a equipa precisava era Evandro (mais na posição 10) que apareceu muitas vezes entre-linhas a receber, dando de seguida na ala ao extremo subindo para área (obrigando de alguma forma o 8 a ficar para trás). Se a indefinição é táctica, não há jogador que possa resolver isso. A rever.

Corredor central - Vemos muitas vezes os extremos (variando onde a bola cai) a vir (demasiado?) para dentro. A equipa fica (em teoria) mais compacta mas perde largura quando quer acelerar os jogo. Têm de ser os laterais a darem-na com subidas pelo flanco mas ao mesmo tempo expõe muito a equipa a eventuais contra-ataques.

Destaques Bons

André André - Já gostava muito dele. Ao contrário do Z (certo, rapaz?). Acho que tem o espirito certo, para o clube certo. É um dos nós que ali está. Mas é muito mais do que um "André Castro". Tem pés e uma noção de posicionamento que equilibra sempre a equipa e impede buracos na organização da equipa, seja a defender ou a atacar. Vai ser um jogador importante porque apesar de ser um 8, pode fazer qualquer uma das posições de meio-campo. Ah, e sem refilar, não é Defour?

Ruben Neves a 6 - Só pode ser 6. Não se pode pedir que seja um "Polvo" porque tem demasiado futebol nos pés. A qualidade nos passes da primeira parte do jogo com o Schalke foi deslumbrante. Opção a ter em conta principalmente em jogos com equipas muito fechadas, tal é a facilidade com que coloca a bola a 30 ou 40 metros enquanto boceja. Um mini-Pirlo em potência. E esta "volta ao mundo" no jogo com o Schalke? Txiiii...

Varela - Um regresso cheio de vontade do Drogba da Caparica. Até cantos marcou (e bem diga-se), com a bola a cair na marca de penalti. Sim, continua com aquelas recepções em que parece ter o pé furado tipo glitch do FIFA ou PES. Mas dá muito à equipa sem bola. Fecha bem, procura o meio, aparece bem na área, temporiza à espera da subida do lateral para criar o overlap. É um extremo diferente, um extremo de equipa. A época passada a saltitar entre clubes deve ter sido suficiente para perceber onde realmente está bem.

Danilo Pereira - É um Panzer. A facilidade com que faz recuperações sem recorrer a carrinhos é incrível. É "só" colocar o caparro à frente. A nível fisico, Imbula e Danilo dão à equipa centímetros e músculo. Dá mais segurança defensiva à equipa que Ruben Neves, e impõe mais respeito. Retira-lhe talvez alguma qualidade de passe. Mas atenção, está longe de ser um "taco".

Maxi - Apesar de não estar ainda nas melhores condições físicas, adorei a sua capacidade já conhecida de mandar aquele empurrãozinho, bloqueio ou cacetada quando perdemos a bola. Um dos problemas da nossa transição defensiva no ano passado foi o de "sermos mansos". Maxi ajudará nisso! Lembram-se quantos amarelos o Deco levava por época sempre na transição defensiva?

Lichnovsky - Boas indicações. Levou com Huntelaar e Crouch que não são propriamente fáceis de marcar e ninguém os viu muito em jogo. Prometedor. Precisa de minutos na Primeira Liga para (continuar a) crescer.

Destaques Menos Bons

Maicon - 7 anos. SETE. E a evolução é demasiado lenta. No jogo com o Borussia por exemplo, foi ridículo o número de lançamentos longos que fez da defesa até Aboubakar. E culpo-o a ele, e não Lopetegui porque esses lançamentos diminuem para menos de metade quando não está em campo. Coincidência? I think not. Sempre os mesmo erros. Sempre as mesmas falhas. Sempre as mesmas paragens cerebrais. Dasssss...

Herrera - Do pouco que jogou, foi logo notória a sua presença em campo. Pelo piores motivos. "Oh Vasco, lá estás tu a perseguir o homem" Eu juro que não estou. Revejam o jogo com o Stoke ou com o Valência e vejam a quantidade de más recepções ou passes errados que o Héctor fez e que resultaram na perda de posse/bola da equipa. Tendo Evandro, Sérgio Oliveira, André André, Imbula como comparação é assustador o seu controlo de bola. Admito que esteja exausto, e para isso a muito contribuiu a participação na Gold Cup depois da época longa. Mas não me parece que tenha lugar este ano no plantel. E eu adorava que ele me provasse o contrário porque tinhamos todos a ganhar com isso. 

Tello - Foi o primeiro do plantel a chegar ao Olival para debelar uma lesão trazida da época anterior, atitude essa que muito apreciei. Andou pelo Twitter a espalhar a hashtag #VAMOSPORTOCARALHO e pôs os adeptos todos malucos. Ainda está muito em baixo de forma, sem aparecer em jogo, sem rasgo e sem brilho, mas ainda assistiu os colegas duas vezes. Ao contrário dos outros dois, não estou particularmente preocupado com a sua fase negativa. Sei que o Speedy Gonzalez espanhol vai subir de rendimento.



E para vocês quais foram os pormenores mais interessantes da pré-época? A nível colectivo e a nível individual?